segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quartinho e Roupinhas


Ninguém imagina a satisfação que senti este fim de semana. Depois de tantos vai e vens e desavenças com minha mãe e com Rodrigo, realizamos dois grandes passos para a chegada de Nina.

Primeiro o papai amado se empenhou de sexta pra sábado (enquanto eu fui dormir no flat da mamãe) e pintou o quartinho da nossa filha, armou o berço e já quase montou todo o quarto!!! YUPI! Muito bom isso. Agora falta a poltrona e colocar as firulas de lençóis, cortinas, colchas providenciadas pela vovó Julieta! Já esta ficando LINDO! Nossa, vocês não tem idéia do alivio que é..., de uma nova tranquilidade. Ações importantíssimas, até para acalmar certos ânimos, se é que me entendem!

No mais, fiz uma mala grande com as coisinhas de roupas dela e, no domingo à tarde, levamos para D. Elza, a bisa, para começar a lavar tudo. Santa Elza! Diz ela que adora lavar e passar roupinhas de bebê (costuma fazer isso para a família) e eu, claro, achei MARAVILHOSA essa disposição dela. Mais um ponto marcado!

Lá do outro lado, em Sto André, a vovó Adélia (mãe do Rô) está providenciando uns fuxiquinhos de tecido para decorar o quarto, assim como ela sabe fazer muito bem tudo que é de costura.
Eu reclamo da agonia, mas tenho que agradecer muitíssimo por todo este empenho que as avós e bisas estão tendo com nossa filhota. Sem elas, como seria?

Na mesma sexta-feira, CONTUDO, tivemos também dois furos: 1) fiz várias sacolas grandes de roupas, sapatos, bolsas e afins para doação e chamamos o Exercito da Salvação para retirar. Eles disseram que iriam na sexta e NADA! 2) Minha faxineira também desapareceu na sexta (preciso ligar pra ela) e ta tudo meio bagunçado lá em casa. Não convidaria ninguém pra casa neste momento! hehehe Além disso, durante a semana estávamos aguardando um armário que compramos (haja busca de espaço!)... o danado chegou todo molhado, zoado e Rodrigo mandou voltar. Ou seja, agora teremos que esperar a segunda entrega, o que nos atrasa também na organização dos guarda-roupas.

Mas, enfim, apesar desses contratempos, nada foi tão grave para que tirasse minha felicidade de já ter encaminhado as principais necessidades da pequeNina.

Beijos

Por que o parto natural é melhor?

por: Kalu Brum – Jornalista e mãe desperta

E lá foi lançado,
Depois de uma dança
A semente voou para além dos sonhos
planejados ou não
para germinar no útero.


Que mágico momento de encontro
que fez a vida
Era um minúsculo conglomerado de células e amor
Ilusões, enjôos e expectativas

Foi crescendo e nadava por um grande espaço
Que a cada dia foi ficando menor
Até que ambos não tinham mais para onde crescer
Barriga e bebê

Eis que chega a hora
Pulmões formados e um hormônio dá a largada
Para a dança da vida
O útero abraça o pequeno corpo em despedida
Aquele ser que se fez de carne de dois
e a alma de Um

A cada abraço o coração dispara
A pequena vida desperta se prepara para conquistar
Por ela mesma seu caminho
Sem drogas, sem cortes
Sem artificialismo
Respeitando seu idiossincrático bailar
Rápido como um tango
Ou lento como uma valsa

Na dor, a mãe se supera
e estranhamente sente prazer
por honrar a força vital
Descobre que seus limites são infinitos

O bebê gira dentro do corpo materno
Escorrega por onde entrou
Tendo pela primeira e única vez
A possibilidade de ser abraçado em inteireza
Um abraço que expulsa líquidos
Massageia a cabeça

E aquela mulher que se permitiu dançar
no ritmo da melodia dos seus hormônios
Vive o êxtase de sua feminilidade
Na força de seus instintos ocultos
Ela renasce com aquela vida
E se refaz com o pequeno herói nos braços

Orgulhosa por sua coragem
Cheia de amor por sua cria
Que já mama e é abraçada
Por uma mãe desperta,
Que saiu da matrix e nunca mais vai adormecer.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

NOTICIAS FRESCAS


Ontem exatamente fiz 32 semanas de gestação. O tempo começa a passar bem rápido. E Hoje fomos fazer a ultrasosm com doppler de fluxometria. Isso significa que esta ultrassom era muito importante para checar o funcionamento dos vazos e circulação dos quais o bebe depende, como arterias do utero, do cordão umbilical, da placenta. E , claro, para nós babões tambem é mais uma oportunidade de ver a pequeNINA e saber do seu crescimento. Graças a todos os anjos deste mundo está tudo ótimo, vasos funcionando bem, maturidade da placenta boa (fiquei meio preocupada com ela estas ultimas semana, pensando em coisas como descolamento, placenta prévia etc...A velha NÓIA!!) . Mas , enfim, hoje foi muito bom para eu dar uma acalmada e pensar positivo. E comemorar a nossa boa saúde.

Fora isso, vamos às curiosidades: nossa ‘pequena’ já esta bem compridinha e no peso médio – com 42 centimetros e quase 1,700 kg. Legal né??! A danadinha esta atravessada na minha barriga, com a cabeça pro meu lado direito e o bumbum pro outro lado . As perninhas devem estar encolhidas mas descendo pro colo..imaginem onde ela esta dando chutes!??? Hahahaha Exatamente onde vcs estão pensando!

Ao contrario do que a gente pensa, o mais interessante é que agora as previsões de data de nascimento começam a ficar mais incertas. A máquina de ultrassom faz um cálculo, de acordo com o tamanho estrutura, peso do bebe e nós e o médico fazemos aquele velho cálculo baseado na ultima menstruação. A máquina diz que estou com 31 semanas (e nao 32)..., assim como a DPP (data prevista pro parto) mudou um pouco...entre 20 e 28 de janeiro, podendo mesmo assim oscilar semanas antes ou depois destas duas datas. Enfim, o menos confuso é ficar com a tradicional DPP baseada na menstruação (pois como diz o médico se o bebe for pequeno ou grande, o ultrassom pode fazer um calculo para mais tarde ou mais cedo, respectivamente) e daí se preparar psico e fisicamente a partir da 38ª semana! Pra quem não teve filho ainda, ou for homem, deve dar um nó na cabeça, certo??! Hehehe

Minha mãe me perguntou , “mas, enfim, quem tem razão?” . Eu respondi efusiva:“ ELA, Valentina!!! Que vai escolher a hora de chegar!”. Só nao vale ficar perguntando demais se já nasceu, se não atrasou , se já não esta na hora, ou porque não faz logo a cesarea! Muita calma nessa hora! Nada mais angustiante para a gravida.

Bom gente é isso! SAUDE pra nós todos e dedinhos cruzados para que tudo continue bem!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

MENOS FLORES


Andei meio sumida esses dias. Estava meio tristinha mesmo. Pois é gente, eu não sou de ferrro e não sou 100% alto astral. Tenho receio de ficar postando aqui minhas angustias e momentos mais chatinhos, justo por achar que aqui deveria ser um espaço só de alegria. Mas trata-se de um lugar sim, para alegrias e angústias. Mais, globalmente falando, sobre a minha gestação, confere?

Algumas coisas que deveriam ser de intenso prazer, de diversão, acabam nos trazendo dor de cabeça. No meu caso é que, no momento, tenho que preparar, impreterivelmente, o quarto da minha filha (depois de organizar festas em Recife e São Paulo, viagem, enxoval etc..) e a pressão da família tem sido muito grande. Sei que sou mãe de primeira viagem, que elas tem experiência, que querem ajudar, mas tem sido difícil conciliar tudo – trabalho, cursos e mais cursos – e satisfazer todos os ânimos. Tenho sofrido com a situação, pois se eu pudesse estalar os dedos e ter tudo pronto seria lindo... dormiria tranqüila. Mas, apesar de estar dando andamento às coisinhas, nada fica pronto de um dia para o outro. Ainda mais em se tratando de uma mudança geral que faremos na casa.

Para piorar a situação, de uma lado a família acha que estamos atrasados, do outro meu amado marido pensa que há exagero ou precipitação e algumas frescuras. E eu no meio, como bola de ping pong. Cansa só de tentar administrar todas as opiniões. O pior de tudo é que estamos SIM fazendo várias coisas (e o RÔ tem ajudado bastante), mas acho que enquanto o ninho da Valentina não esteja totalmente pronto, completo e lindo só aguardando sua chegada e visível aos olhos de todos, ninguém vai aquietar.

Mas minha maior angustia de todas não é nem o material. O que está organizado ou não. Pois como diz uma amiga: “Tudo que nosso bebe precisa é de um colo carinhoso, um peito farto de leite e fralda limpa!!” O meu maior problema é o pensamento ruim. Achar que minha filha pode vir a qualquer momento. Que ela pode decidir se antecipar. Não gosto nem de pensar, mas tenho ate sonhado e temo a cada dia esta possibilidade. E toda esta situação apenas fomenta, ratifica meu medo (pois as ideias casam bem). E daí, sim, se isso acontecesse, eu me sentiria a maior culpada do mundo.. e teria que engolir as palavras e recomendações de todo mundo.

Gente, é muito difícil. São muitas vontades envolvidas.... E isso é apenas o começo. Daqui pra frente só piora. Meu mantra: paciência, paciência, paciência....

Beijos e desculpem o desabafo.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A DOR DE CADA UMA


Ultimamente, tenho visto e lido muita coisa sobre a dor. A famosa e tão temida Dor do Parto. E resolvi registrar algo sobre isso e o que ela tem significado para mim.

Acho que ao passar do tempo tenho cada vez mais olhado-a com outros olhos. A palavra dor (me refiro a do parto) tem tomado outra dimensão e adquirido novas nomenclaturas para mim. Claro, não vou dizer que não tenho medo e que ela não vai existir, mas ao menos tenho desenvolvido uma maior afinidade com ela.

Normalmente, quando sentimos Dor ela está automaticamente associada a algum problema, deficiência do nosso corpo, reação a doenças, ou a um acidente. Tudo isso remete a algo ruim, sofrível que, não remediado, pode piorar ou progredir para um problema maior.

A dor do parto é ‘contraditória’- no bom sentido. Ela é quem faz todo o trabalho pela mulher (pois as contrações são responsáveis por abrir espaço para o bebê passar). Ela remete a PROGRESSO. Ela quem vai nos aproximar cada vez mais do (a) nosso (a) filhinho(a). Ou seja, diferente da dor da doença, esta “dor” só vai culminar em algo bom, gratificante e transcendental – como várias mulheres dizem – que é o momento do nascimento do bebe. Então, como li em algum lugar, se esta dor é inevitável, devemos torná-la nossa aliada. É saber que aquilo é algo positivo e que, enfim, não trará uma lembrança triste ou ruim e sim o maior dos eventos universalmente: a chegada de uma vida.

Lembro de uma senhora que conheci que falou: “Eu tive quatro filhos. Os três primeiros normais e o último cesária. Mas eu nunca sofri e senti taaaaaanta dor na vida como na recuperação da cesárea!” Incrível não, como uma pessoa que conseguiu suportar a “dor” de três partos normais, achou a recuperação de uma única cirurgia pior do que as experiências anteriores?!

No mais, acima, escrevi dor com aspas mesmo, porque além de achar injusto chamar as contrações do nascimento de dor, há ainda uma outra questão: a generalização dela! É sábio que cada pessoa, cada mulher tem uma tolerância diferente à dor. Cada um tem sua própria e cada um a suporta diferentemente. Então não existe uma maneira de mensurar ou qualificar sua dor como sendo a minha. E na do parto algumas agüentam até o fim sem um pingo de anestesia e outras não conseguem nem o começo.

O que me intriga é não tentar. É fazer um monstro e toda uma definição prévia, sem nunca ter experimentado. É o caso da mãe de uma amiga. Diz ela que a mãe fez 4 cesarianas por puro medo da dor. Mas como ela deduziu como seria??
Antes o caso de uma outra amiga que chegou a sentir o começo do trabalho de parto, teve 4 centímetros de dilatação, mas acabou pedindo a cesárea. Pelo menos ela tentou. E conheceu as suas contrações. Mas mesmo isso é delicado falar, pois cada gestação é um mundo diferente, são reações diferentes, sintomas diversos.

Bom, o que sei é que a cada dia quero mais experimentar esta dor. Quero passar pelo processo. E quero ver o progresso por meio dela. A dor do parto me é desconhecida. Muitos me chamam de corajosa, outros perguntam se sou louca (com ênfase: “Tu é dooooida??”), outros disseram que admiram. Mas o que quero mesmo é dizer: eu senti, eu sei, eu conheci! E no final de tudo, triunfalmente: “Eu suportei”!

Beijos carinhosos

domingo, 15 de novembro de 2009

CHÁ DE BEBÊ - Recife


A
qui estão algumas fotinhos que tiramos lá em Recife, dia 29/10 (no feriado de 02/11), no chá de bebê da nossa princesinha, lindamente e dedicadamente organizado pelas minhas irmãs e mãe.
Vejam que fofura a decoração e docinhos!

Além disso, tive a presença ilustre das grandes amigas de longa data Ju Rene, Tita, Juanita, Renatinha, Maga, Cynthia... Foi otimo!

Os homens , claro, liderados pelo tio-bebedor-profissa, ficaram no jardim curtindo muito whisky. Enquanto a mulherada fazia estripulias comigo para acertar os presentinhos. Mico total!













Tentando mostrar pro Rô a todo custo a babá eletronica


Biquine com brigadeiros da madrinha


Com a minha vovó e bisa de Nina

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Doulas do meu Brasil


Oi queridos!

Ontem fiz 30 semanas de gravidez... Agora ficamos numa tal de contagem regressiva... (antes era progressiva). Imagina quando a mulher completa umas 38/39 semanas??! Cada minuto deve fazer diferença.

Bom, no mais, queria contar que ontem conheci minha possível Doula (pra quem não conhece ainda segue uma idéia do que é:
http://www.doulas.com.br/doulas.html)
Passamos três horas conversando em casa e a achei muito bacana. Foi indicada pela minha própria médica, que pretende dividir o trabalho de parto com ela. Achei-a uma pessoa de índole muito boa, ao mesmo tempo simples e embasada (é enfermeira obstétrica também). Apesar de bem mais novinha que eu - tem 24 – hehehe parece ser uma pessoa bem responsável e determinada. Me fez lembrar minha irmã caçula Dani (e MADRINHA de Nina!!!) que é super responsável e às vezes dá bronca na gente! Hahaha. Aliás, a ‘pirra’ agora esta na China trabalhando muito!

Voltando à doula, nós vamos ter mais um encontro pré-parto, lá pras 35 semanas, com direito à apostilinha e dicas de preparação. Acho muito interessante ter alguém que, na hora H, ao mesmo tempo vai te dar apoio – acrescido do conhecimento de causa e do jargão médico – te faz massagens, te acompanha nos banhos, banheiras etc, pode até te pôr uma musica, trazer uma comida...sem necessariamente ter a intimidade de um parente muito próximo.
Ter um ente familiar por perto também é essencial, importantíssimo, mas em certas situações (e que situação duradoura e delicada!) todos sabemos que família e intimidade demais pode nos complicar. E como ninguém da nossa família – às vezes, nem mesmo o pai - tem tanta informação na caixola, como a doula/médico e a parturiente em questão (que, se for igual a mim, vai virar expert em parto!), nada mais natural para o parente em se ver angustiado ou impaciente, e para a mamãe em possivelmente escutar algumas ‘opiniões’ ou recomendações emocionadas por parte do familiar (em geral, imbuídas de intenção “protetora”).

Também não quero ficar pedindo que meu marido ou minha mãe acompanhem ou memorizem meu Plano de Parto
Sei que devem ver o plano, ou ficar sabendo o que tem lá...mas na hora que a coisa pega, nem acho que eles devam ser obrigados a saber e lembrar de tudo.

Enfim, a doula é uma mão e tanto. Ou melhor, duas mãos e uma cabeça! Com ela, poupamos o médico, outras pessoas e ainda podemos perguntar tudo! Que venha nossa doula e a distribuição das funções! ;-)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

E o Homem criou a Cesárea...

Oi meu povo!

Cá estou eu de novo para falar sobre o velho assunto do parto. O problema é que quanto mais a gente mergulha no assunto, mais assustada vai ficando em relação ao pensamento geral, inclusive feminino, sobre a forma atual de nascimento dos filhos, no Brasil!


Na minha volta de Recife fiquei pensando em várias frases – que acredito serem inocentes! - que escutei por lá de amigas e família que deixavam explícito o seguinte fato: as próprias mulheres, ex-grávidas, mães recentes, maridos e até crianças (pasmem!) estão CONDICIONADOS automaticamente a pensarem em primeira mão e veemente numa só forma existente de parto, que é a do parto cesárea. Estando o parto normal numa distância abissal da ‘ realidade’ deles.

Não apenas em Recife. Pois aqui em SP, antes, também já escutei todo tipo de comentários, no trabalho, no salão, de amigas... Comecei a fazer um apanhado de muitas frases faladas de forma natural e inconsciente (ou não!), que provam minha tese. Seguem algumas sem dar nomes aos bois, quase dando, e me desculpem as pessoas que se identificaram. Queria deixar claro que respeito a opção de cada mamãe (o corpo e filho, a mente, a condição financeira, os ideais são dela e de mais ninguém...). Tudo vai depender de uma gama de fatores muito complexos. Só não concordo com a idéia de que o parto normal seja excluído – como método inexistente, obsoleto, sofrível – sem nem sequer ser pensado, analisado, estudado... Mulheres, se informem, leiam! Não viremos robôs!

E, finalmente, às frases! Com ‘alfinetadas minhas’!! hahaha

- (falando de cicatrizes) ...”Ah Leticia, você vai ver, a cicatriz parece com a da cesárea!...”
(quem disse que eu vou ter a cicatriz?? Espero nem saber como é!)

- “ Eu não pretendo ter normal... essa coisa de ficar respirando aff, aff , aff, uff, uff uff, fazendo força...”
(em muitos partos a mulher fica serena e não precisa da respiração frenética e incessante)

- “Lica, você já marcou a data do nascimento?!”
(não, e não quero marcar... serve a DPP – data prevista do parto?)

- (da minha sobrinha de seis anos falando da minha barriga) “Tia Lica, vai doer muito quando cortar né?!”
(pode?? A bixinha dessa idade já acha que minha filha só pode sair dalí por meio do bisturi!)

- “eu não quis ter normal pois, como tenho pressão baixa, fiquei com medo de desmaiar ..”


- (de uma amiga impressionada) “Vc sabe se sua médica dá anestesia?? Pois teve uma amiga que acabou de ter normal a cru!!”
(gente, rola muuuito de as mulheres terem SEM anestesia!..Alias, as mais puristas já colocam no plano de parto que não querem de jeito nenhum, para não influir na força e nos movimentos de expulsão)

- (de um papai) "Quando minha mulher ficou gravida, eu mesmo escolhi o parto.. disse logo ao médico que queria cesárea. Fiquei com medo... e tem muita gente aí que até hoje tem pesadelos que está preso num túnel, asfixiado..."

E, pra finalizar, como uma colega brincou numa reunião de grávidas: “Minha amiga só faltou dizer ‘me dá anestesia geral, faz o parto e só me acorda quando o filho estiver com 18 anos’!!!” hahahahaha Demais!

PS- Estou com 29 semanas..Ui, ui! Daqui a 10 a coisa pode pegar!


Beijundas, Lica

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Filhota Viajadeira

Estamos de volta a São Paulo, eu Rô e Valentina. Fomos à Recife para o feriado, rever todos antes que eu fique muito grande ou impedida de viajar.

Tadinha da minha bebê, tem que ter este nome mesmo, pois essa menina é ‘valente’ desde o principio. Já é a segunda vez que vou a Recife grávida, ralei na Flip em Paraty (no comecinho), andei de teleférico em Campos do Jordão... e a coitadinha vive neste vai e vem. Às vezes bate um peso na consciência, um medinho...

Falo isso tudo, pois na verdade estou aqui acabada! Chegamos em Guarulhos três e pouca da madruga, fui dormir às quatro e pouco e tive que acordar umas 9h30 pra ir ao trabalho. Guenta coração! Guenta barrigão!

Além disso, Nina andou de avião, carro, lancha... Lá em Barra Grande, fomos passear na lancha de tio Estevinho e sem dó o titio não parou de correr naquele barco! Passei a noite pensando na minha pequenina, torcendo para que estivesse bem, depois dessas chacoalhadas! Muita emoção para dois corpos só!
Por favor, não me dêem bronca! Já levamos (eu e o Rô também) uma bronca grande da Bisavó!

Em brevíssimo volto aqui para falar um pouco do chá que tivemos lá em Recife, reencontro com a família e as amiguinhas, fotinhos...

Beijoca, Lica