terça-feira, 13 de outubro de 2009

O AMOR À CAUSA


Estou adorando estar grávida! E creio que até estou criando um certo vício em relação a isso. Só penso nisso, respiro o assunto, trabalho com isso, falo disso, leio...
Ate quando estou em pleno momento de relaxamento na Yoga, fecho os olhos e só penso na minha filha, no parto, nas coisitas relacionadas.

Na verdade, eu poderia ta ficando doida e cansar às vezes de toda a historia. Mas não. Neste feriado, passei três dias fora...sem escrever seja sobre Nina, seja sobre gravidez em geral ( e já voltei com saudade! hahaha) Mas não resisti e levei dois livros... um ‘normal’ e outro, claro, sobre gravidez que terminei! Alias um livro maravilhoso, tocante , inteligente, simples , mas profundíssimo, que dá vontade de ler várias vezes. Chama-se “Quando o Corpo Consente”, de três francesas (mãe -terapeuta, filha que esta grávida – jornalista- e uma parteira) . MUITO BOM! E por sinal, ofertado (de novo ela) pela minha querida Patty. Fiquei vidrada e muito emocionada com várias mensagens e até sensações que elas passam. Uma coisa interessante, por exemplo, é analogia feita entre conhecimento e nascimento. Ora, “connaissance” em francês – que quer dizer ‘conhecimento’, nada mais é, literalmente traduzido, um “co-nascimento”. Ou seja, conhecer algo ou alguém, é também experimentar um novo nascimento. Enfim, e a maternidade, em todos os seus ângulos, fases, camadas descobertas, é simplesmente isso um eterno conhecimento, um aprendizado, um novo e inexplicável conhecimento.

Voltando à minha satisfação, não paro de pensar e repetir para mim mesma o quanto estou sendo afortunada, sortuda, nesta gestação. Até o momento só tenho a dizer o quanto tem sido especial. E reitero, é ‘quase rápido’ os nove meses!!! Levando-se em consideração que a gente já descobre com uns dois meses e que eu, no caso, só tenho pouco mais de três meses pela frente. Por mais que a gente converse (pensando agora também no Rô), fale, pentelhe, sempre há mais pra se dizer, curiosidades e experiências para se contar. E dá uma sensação de que, na tentativa de se controlar um pouco, o tempo não será suficiente para contar tudo e nos prepararmos, nem que seja de forma psico e tecnicamente falando (pois a realidade e a pratica nem caberiam aqui agora).

Na ultima vez que fui à medica, semana passada, ela disse que nem haveria tanta necessidade de fazer uma nova ultrassom, antes das 32 semanas (estou com 26), mas acabei dizendo , quase que pedindo com uma carinha carente : “Eu adoro fazer ultrassom, porque assim eu revejo minha filhinha e mato a saudade”. Daí, claro, com um sorriso do lado da boca, ela me passou um novo exame. Só para nossa deleite! Que farei nesta sexta.

Pra terminar, hj tive mais uma constatação do quão sublime é uma criança. Entrei no elevador com uma bebe no carrinho (de um ano e pouquinho talvez) e seu pai...e depois de algumas palavras e um sorriso lindo , perguntei, mais ao pai pra ser sincera.. “como chamo?” e ela mesma se adiantou , sem nem saber falar direito, “ LAUA”! E eu já treinando o ‘bebêabá’, repeti ‘Laura, que lindo!’ Parece bobo, mas me senti orgulhosa de entendê-la e mais ainda de ter a
“ VAETINA” em mim.

3 comentários:

  1. A bibliografia é muito extensa, assim como é vasto o embasamento teórico, mas a prática é zero, parece os professores de pós e mestrado! hehehe Mas fica tranquila que em 3 meses, vc chega na melhor parte. um xero lica.

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  2. Pois é amiga, vira vício mesmo... com direito a síndrome de abstinência e tudo, hehehe!
    Que bom que gostou do livro e não fique na vontade, releia e re-releia ;*
    Cheiros

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  3. Lica, fez o ultrassom?? :)
    Adorei esse 'relato'...tão gostoso de ler... me pareceu tão bom quanto esse livro que Patty indicou...!
    Aiai...maternité!
    Beijão,

    Ju R.

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