quarta-feira, 14 de outubro de 2009

De quem é a "culpa"?


Contrapondo um pouco o post anterior, hoje passei por uma situação que faz a gente, se não colocar os pés no chão, pelo menos saber que há momentos e momentos em se ter um filho.

Estava numa loja provando uma blusa, quando no provador do lado, ouvi uma barulheira entre mãe e filha... Ela devia ter uns 5 ou 6 anos e gritava muito, muito alto, “bibiiiiuuu!!! olha o bibiu da minha mãe”. E repetia guturalmente a mesma palavra e frase umas trocentas vezes num espaço de mínimo de tempo... A mãe pedia para ela se calar. A menina saia correndo e voltava ao provador da mãe. Esta, depois de uns minutos de inferno solta um: “ Quero que alguém me diga qual o beneficio em se ter filhos!!”. Eu inocentemente ao lado engoli seco! Hehehe... E continuei escutando umas lamúrias da mãe (enquanto a filha encarnava o bichinho da Tasmânia) do tipo chocante “ninguém agüenta mais essa menina, só eu mesmo porque sou a mãe!”.. Ate um momento em que, para fechar o filme de terror, a mãe chama a garota umas duas vezes e a pequena responde para a própria mãe: “O que é vaca!??” A idiota da mãe deu uma resmungada reclamando do que ela falou, mas teve a coragem de dizer: “ Se eu sou sou vaca, seu pai é o boi!!” Parece engraçado, mas minha vontade era sair dali e pegar o braço das DUAS com força e dá-lhes uma bela bronca! Na menina E na mãe!!! Como pode?? Que espécie de dialogo é esse? Não sei qual era a pior das duas... (apesar de achar a menina muito mais difícil!).

Um dia vi numa entrevista com a super nanny (aquela de sotaque, do lencinho no pescoço): “Quem precisa da nanny não são as crianças e sim os pais delas!!” OU seja, de quem é a ‘culpa’? Se é que há?

Em suma, meu problema é: e a educação??? Como fazer? MEDAaaaaaaaaa!!!! Ainda bem que tenho em Rodrigo um porto seguro. Segurissimo! Ao menos pra mim.

3 comentários:

  1. Acho que limite é algo muito imprescindível que a gente tem que aprender como dar e controlar,sabe? De repente se essa criança soubesse até onde pode ir, o limite dela, não ultrapassaria essa barreira dessa forma tão horrorosa! É muito feio isso, muito triste essa falta de respeito de ambas... feio de se ver e de viver, creio eu!
    E aquelas crianças que se jogam no chão do shopping esperneando?? Ignore! É a melhor solução na grande maioria das vezes...vc vai ver que a criança vai sair correndo atrás de vc quando se vir ignorada...rsss parece cômico, mas é meio trágico também!
    Não se preocupa,Lico. Com pais zen como vocês são, acho muito difícil precisarem da Super Nanny!!! rss
    Relaxa.
    Beijão,

    Ju R.

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  2. Lica, adorei o seu blog! Já havia lido as primeiras postagens, mas não conseguia deixar nenhum comentário porque era exigido um cadastro. Foi ótimo vc ter resolvido isso! Comentando sobre o texto, a culpa certamente é dos pais para tanta falta de respeito. O que é um absurdo! Mas não pense que será tão simples assim perceber esses deslizes, às vezes a gente erra sem nem perceber! Lucca está com 5 anos e, graças a Deus, nunca passei esse tipo de vergonha em público, mas, menina, ainda me surpreendo e aprendo muito com ele!

    Beijos na pequena-grande família!

    Ju Oliva

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  3. Lets,
    Pois é! Quando menos esperamos aquele bebê fofo e rechonchudo cresce e começa a ter mais força nas suas preferências e opniões mesmo sem saber direito como experessá-las... as de alegria a gente vibra junto, MAS as de desagrado bate de frente com a nossa expectativa(sim, infelizmente sempre esperamos que uma criança se comporte como um mini-adulto, coisa que nem de longe são)e termina havendo um conflito se a mãe, pai ou outro cuidador não "desça" e possa perceber e sentir como uma criança sente e percebe as coisas.
    Então, para mim a responsável por essa triste cena que você assistiu é mãe, claro... sempre será do adulto a responsabilidade da mal condução da criança, nem tenho dúvidas disso.
    Xeros

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