Hoje estou meio mole, meio ‘lesada’. Há exatas 24 hrs não tive um dia muito bom. Nada que tenha a ver diretamente comigo e
Estela, mas foi um dia complicado. Ontem à tarde briguei com o Rodrigo (por
questões que não vem muito ao caso, mas que interferem muito na minha
tranquilidade e, portanto, no físico, no cansaço potencializado); dormi meio
tarde da noite, fazendo mala e tralhas para Valentina viajar com minha mãe.
Hoje ela acorda pra fazer xixi em torno das 5h30 da manhã e não volta mais a
dormir, me chamando e pedindo café. O esgotamento só piorou. E ao levantar de
vez com ela, meu amigo Breno hospedado aqui em casa está também acordado e me
conta a fatídica notícia que a mulher de seu pai havia falecido na madrugada. Na
sequência, discussões com minha mãe e minha irmã resolvendo a viagem das
crianças com a avó. Conclusão resumida: nada de ir passear e Nina fica na casa de
Tia Cacá, deixando no rastro mais rancor e briga com mainha. E fechando a manhã
com chave de latão mais DR com o Rodrigo.
Enfim, tô exausta. Mas isso
não me impediu de cuidar de algumas coisas da minha pequena. E é pra isso que
vim ao blog, pra falar dela e não desabafar. Aproveitei para, de uma vez por
todas, guardar todas as roupinhas que estavam lavadas e guardadas em malas e
caixas. Aloquei nas gavetas novas e também preparei o ‘cantinho da fralda’,
colocando todos os ‘acessórios’ e higienes para as trocas. Afinal, semana que
vem completamos 38 semanas, um marco que significa que a partir daí Lela pode
vir a qualquer momento!! Ontem, aliás, tivemos consulta. Tudo certinho, pressão
ótima (10 x 6 , antes de todo o turbilhão que aconteceu de ontem pra hoje),
peso maiorzinho, mas ainda assim 62 kg (engordei em torno de 7 quilos) e discutimos
um pouco meu plano de parto.
No fim de semana mesmo,
estava me vangloriando por estar bem e não ter inchaços, mas na terça começou a
me dar um formigamento nas pernas e tornozelo e o pessoal em casa achou que meu
pé estava um pouco diferente; não chegava a estar inchado, inchado, mas tinha
uma leve mudança. Acho que tudo foi a intensidade do fim de semana. Aliás,
também vim aqui contar um pouquinho da minha realização. Após tanto tempo de
repouso e tanta insegurança, decidi, enfim, ir para a Barra Grande. Combinei de
ficarmos três dias para eu matar a saudade e me ‘despedir’, até que Estelinha possa
ir tbm. Claro, que diante das historias de amigas que ultimamente tiveram seus
filhotes às 37 semanas, fiquei um tiquinho apreensiva em alguns momentos,
pensando em bolsa rota, voltar pra Recife correndo.. etc Mas consegui curtir
bastante, foi lindo, tranquilo e MUITI, muito banho do mar (inevitável pensar
no meu sonho dourado de parir na água! Hehe).
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36 semanas e meia |
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minha tão amada e desejada Barra |
O mais difícil e desafiador
foi a volta à cidade. Apesar de termos marcado de voltar numa segunda à tarde,
o que seria bem improvável pegamos trânsito, por ser um dia Branco, esquecemos
da terrível hora do rush chegando a Recife. E eu, de leve, por estar tão bem,
esqueci que estava (bem) grávida! J Acontece que pegamos um
trânsito inacreditável e incontornável na estrada já há uns poucos quilômetros de
Recife e, no final, contabilizamos quase
5 horas de viagem (o que seriam 2!). Eu e Nina fizemos xixi na estrada e num
determinado momento pensei que ia me ferrar se entrasse em trabalho de parto,
pois até o acostamento da estrada estava intransitável. Minha esperança eram as
motos que passavam... rss Ou o próprio carro, dentro! Quando tem que ser, tem
que ser. Crianças nascem, em qualquer lugar, sob quaisquer circunstâncias. Lembro
que na gravidez de Nina também passei um pouquinho por isso, quando voltava de
um bate-volta ao Guarujá com 39 semanas (uou!), na Ayrton Senna. Pegamos também
um trânsito, mas creio que menor – porém com gestação mais avançada. Mas em ambas,
ainda bem, deu tudo certo e cá estamos sãs, salvas e saudáveis.
Bom, voltando aos afazeres,
Agora só nos resta colocar os conjuntos de cama e berço e dar um tapinha na
decoração do quarto. Semana que vem vai rolar uma enquete, um bolão, para ver
quem aposta melhor na data de chegada de Estela. Mas que venha a estrelinha ,
brilhando e abrilhantando nossas vidas.